Por que Jesus é o Messias? O que a Torá tem a dizer?

Os Judeus estão à espera do Mashiach, o Messias Escolhido para liderar Israel até os dias de hoje. Entretanto, há uma Profecia nas Sagradas Escrituras em Daniel que garante que o Ungido já veio à Terra. Nesta postagem abordarei ela e outras profecias sobre o Messias, apontando porque Jesus é o Escolhido do Deus Eterno.

Índice 
Parte 1 (O que a Torá tem a dizer?)

Esta postagem ainda está sendo escrita. Abordarei todo a Torá nela, por isso demanda tempo. Como há uma infinidade de profecias sobre o Messias, esta postagem será ainda mais extensa. Quando eu tiver concluído a primeira parte, substituirei esse trecho pelo link da segunda parte.

O Messias ferirá a serpente.

A vinda do Messias foi anunciada pela primeira vez por meio do próprio Senhor na Torá, os cinco primeiros livros das Escrituras, em Gênesis 3.15 e 3.21, após ocorrer a queda da Humanidade:

15Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o descendente dela; porquanto, este te ferirá a cabeça, e tu lhe picarás o calcanhar”.

(...) 21Fez Yahweh Deus túnicas de pele e com elas vestiu Adão e Eva, sua mulher.

Nestas duas passagens há três profecias. A primeira profecia diz que descenderia de uma mulher aquele que destruiria a Satanás, pois está escrito este te ferirá a cabeça. Nota-se que assim como a mulher produziria uma descendência, a serpente também produziria uma descendência, entre a tua descendência e o descendente dela, e que a descendência da serpente e o descendente da mulher seriam inimigas.

E será picado por ela. A seguir, O Senhor profetiza que embora este que descenderia de uma mulher ferisse a cabeça da Serpente, ela o picaria no calcanhar, aludindo a morte daquele que viria da descendência de Deus e destruiria a Satanás.

Deus veste o Homem com peles.

O simbolismo profético vem logo adiante, quando O Senhor provê peles de um animal para o homem, provavelmente de um cordeiro, a fim de fazer uma túnica e vesti-los. Nisto se vê que O Senhor estava provendo um sacrifício para encobrir os pecados do homem, pois Adão e Eva sentiram vergonha de estarem nuns quando comeram do fruto, pois está Escrito em Gênesis 3.7 Então os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; em seguida entrelaçaram folhas de figueira e fizeram cintas para cobrir-se. E em Gênesis 3.10 O homem declarou: “Ouvi o som do teu caminhar no jardim e, vendo que estava nu, tive receio; por essa razão me escondi!”. Assim, O Senhor sacrifica por si mesmo um animal e faz túnicas para vestir Adão e Eva, simbolizando o seu perdão que seria graciosamente dado à Humanidade por meio do Messias.

O sangue do justo Abel clama da Terra.

Em Gênesis 4.1-6 se narra a divisão da humanidade em duas descendências: A descendência de Caim, que é a descendência da serpente, e a descendência de Abel, que é descendência da mulher, embora ambos fossem irmãos, filhos da mesma mãe. 

1Então Adão teve relações sexuais com Eva, sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim, e declarou: “Com a ajuda do SENHOR, tive um filho homem 2 Voltou a engravidar e desta vez lhe nasceu Abel, irmão de Caim. Abel tornou-se pastor de ovelhas e Caim cultivava a terra. 

Caim, o primogênito assumiu a função de seu pai Adão de lavrador de terras, pois está escrito em Gênesis 2.15 Assim, Yahweh Deus, o SENHOR, tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para zelar por ele e nele fazer suas plantações. E em Gênesis 3.23 Por isso o SENHOR expulsou o ser humano do jardim do Éden e fez que ele lavrasse a terra da qual havia sido formado. Desta forma, percebe-se que esta era a função original dada por Deus ao homem no Éden e concedida mesmo depois de ser expulso do Éden.
Abel, entretanto, criou uma função diferente, sendo o primeiro humano a pastorear ovelhas. Este cargo não foi escolhido ao acaso, como um leitor sem atenção poderia pensar. Abel era um símbolo do que haveria de vir: o Mashiach, o pastor de Israel. Tanto era um símbolo que suas obras eram justas diante de Deus, mas as de seu irmão Caim, não, por isso as Escrituras dizem: 3Passado o tempo, Caim apresentou alguns produtos do solo, em oferenda ao SENHOR. 4Abel, por sua vez, ofereceu as primícias e a gordura de seu rebanho. Ora, o SENHOR aceitou com alegria a Abel e sua oferta. 5Todavia, não se agradou de Caim e de sua oferenda; e, por esse motivo, Caim ficou muito irado e seu semblante assumiu uma expressão maligna. 6Então o SENHOR abordou Caim: “Por que estás furioso? E por qual motivo teu rosto está transtornado? 7Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Entretanto, se assim não fizeres, sabe que o pecado espreita à tua porta e deseja destruir-te; cabe a ti vencê-lo!” 

Assim, o pastor Abel era justo e suas ofertas, as primeiras ovelhas de seu rebanho sacrificadas no altar e as gordura delas queimadas como se fosse incenso, uma clara referência ao que Moisés iria estabelecer na Lei, também o eram. Abel, o justo, e suas ofertas sendo aceitas faz referência ao exercício do sumo-sacerdócio do Mashiach diante do Deus Eterno Yahweh. A rejeição de Caim, mostra que suas obras eram más, por isso Deus o adverte a fazer o que é certo e dominar o pecado. Menosprezando a correção do Seu Criador, Caim se mostra filho da desobediência e descendência da serpente, mas Abel se mostra filho da obediência e descendência da mulher. Assim, a Humanidade estava dividia em duas. 

A revelação do Mashiach em Abel não termina aí. Logo mais adiante, o seu irmão manifesta o seu desprezo ao Criador e tira cruelmente a sua vida. Não sendo só o primeiro homicídio, é também o próprio irmão matando o seu irmão por este ser justo e aquele não. Um justo morre nas mãos de um ímpio, que é seu próximo. Não bastando essa ser a evidência do Messias em si, o Criador ainda questiona a Caim de uma forma peculiar, como se vê em Gênesis 4.8-16:

8Contudo, propôs Caim a seu irmão Abel: “Saiamos, vamos ao campo!” E, quando estavam no campo, aconteceu que Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o matou.

9Então o SENHOR inquiriu Caim: “Onde está teu irmão Abel?” Retrucou Caim: “Não sei; acaso sou eu o protetor do meu irmão?” 10Exclamou o SENHOR: “Que fizeste? Ouve! Da terra, o sangue do teu irmão clama a mim. 11Portanto, agora és mais amaldiçoado que a terra que abriu a boca para tragar, de tuas mãos, o sangue de teu irmão. 12Quando cultivares o solo, este não te fornecerá mais da sua força; serás um fugitivo errante pelo mundo!” 13Apelou Caim ao SENHOR: “Meu castigo é maior do que posso suportar. 14Vê! Hoje tu me expulsas desta terra, e terei de me esconder da tua face; serei um fugitivo errante pelo mundo, e qualquer que me encontrar me matará!” 15Contudo, o SENHOR lhe asseverou: “Não acontecerá assim! Se alguém matar 16a Caim, sofrerá sete vezes a vingança.” E o SENHOR colocou em Caim um sinal, para que ninguém que viesse a encontrá-lo o matasse.

O Senhor ordena que Caim ouvisse o sangue do seu irmão que na Terra clamava a Yahweh. E como O Senhor criou tudo com sua Palavra, se Ele disse de modo imperativo para que Caim ouvisse, então ele ouviu, pois esta é a mesma ordem que o Senhor dá no início do Universo, em Gênesis 1.3 Disse Deus: “Haja luz!”, e houve luz.

Assim, o sangue de um justo tem poder, mesmo depois de morto, de clamar a Deus por justiça. Este mesmo sangue seria o sangue do Mashiach, justo, descendência da mulher, morto pela mãos do ímpio, seu semelhante, que aqui é representado por Caim, o primeiro descendente da serpente.

Sete, o pai dos justos.

Como havia Caim matado Abel e fugido por causa da ordem proferida pelo Senhor Deus "serás um fugitivo errante pelo mundo!", todos os assassinos, a partir de Caim ficariam presos à Sua Palavra pois esta faz parte da mesma palavra “Haja luz!” do inicio dos tempos e portanto, compartilha da mesma obediência ao Criador. Assim, Adão ficou sem filhos: Um estava morto e o outro estava distante. 

Caim era o primeiro filho homem nascido da mulher, não precisamente o primeiro ser humano nascido da mulher, pois Eva exclama ao gerar a Caim: "Com a ajuda do SENHOR, tive um filho homem". Da mesma forma Abel, pois quando este nasce, está escrito "e desta vez lhe nasceu Abel, irmão de Caim."  Quando o terceiro filho homem nasce, este é chamado de Sete, dando a entender que era o terceiro homem a nascer da mulher e o sétimo ser humano a nascer da mulher, visto que provavelmente outras quatro eram suas irmãs e outros dois eram seus irmãos, sendo um falecido. 

Este Sete tomaria o lugar de Abel, que estava morto, e consequentemente, seria o gerador da descendência da qual viria o Messias que destruiria a serpente. Como Abel tinha sido morto, o Mashiach não poderia vir ao mundo, pois o Ungido não poderia nascer da descendência da serpente. Assim, ao nascer pela terceira vez um filho homem, este se torna o primogênito da genealogia do Messias. Desta forma, Gênesis 4.25 diz: 

25Novamente Adão teve relações sexuais com sua esposa, e ela deu à luz outro filho a quem chamou de Sete, exclamando: “Deus me concedeu outro filho para ficar em lugar de Abel, que foi morto por Caim!”

Ao tomar o lugar de Abel, Sete é considerado justo por Deus e por isso dá início a descendência de onde viria O Descendente que se oporia a descendência da serpente. Desta forma, a genealogia do Messias vem dele e consequentemente, a salvação vem por meio da descendência dele:

 Adão
Caim (Rejeitado)
 Abel (Escolhido, Morto)
Sete (Escolhido)

Sete não é apenas o terceiro homem a nascer da mulher. Ele é a imagem perfeita daquele que haveria de vir. Sete representa o Messias que nos daria uma nova chance de sermos filhos de Deus. Como Abel havia sido morto, Sete toma o seu lugar e possibilita que a descendência do Messias não morra. Desta forma, o próprio Sete revela a função que o Cristo viria exercer: Ele, o Cristo, seria a segunda genealogia da qual os filhos de Deus poderiam nascer, visto que Adão havia falhado.

O primeiro homem a proclamar o Nome.

O primogênito de Sete e neto de Adão é o primeiro ser humano a anunciar na Terra o Nome de Yahweh, como está escrito em Gênesis 4.26:

26Sete foi pai e deu a seu filho o nome de Enos, que foi o primeiro a proclamar o Nome de Yahweh!

Esta é a predição do papel que o Messias iria exercer na Terra: Anunciar novamente o nome de Yahweh, o qual os homens haviam esquecido. 

O fato de ser o filho de Sete e não o filho de Caim revela novamente que a descendência de Adão por meio de Sete estava sendo considerada Justa, mas por meio de Caim, injusta. Com relação a descendência de Caim, as Escrituras afirmam em Gênesis 4.23-24: 

23Então Lameque vangloriou-se diante de suas esposas: “Ada e Zilá, ouvi-me! Vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a declarar-vos: Matei um homem por causa de ferimentos que me causara; e uma criança porque me ofendeu.

24Ora, se Caim é vingado setes vezes, Lameque pode ser, setenta vezes sete!”

Esse Lameque era tetraneto de Caim. Isso revela que mesmo após quatro gerações, seu tetraneto não só não conseguiu se livrar dos pecados do seu tetravô como também conseguiu cometê-los pelos mesmos motivos banais, piorá-los e ainda se vangloriar deles. E com relação aos filhos de Lameque se diz em Gênesis 4.20-22: 

20Ada deu à luz um filho chamado Jabal, que foi o antepassado dos que criam rebanhos e vivem em tendas. 21Jabal tinha um irmão chamado Jubal, antepassado de todos os músicos que tocam harpa e flauta. 22Zilá também deu à luz um filho, chamado Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá.

Desta forma, os filhos de Lameque, diferente de Enos, se dedicavam as coisas terrenas, mas a geração justificada se dedicava as coisas do Céu, e por meio dela o nome de Yahweh não desapareceu da Terra. Assim, Enos prefigura o Messias, escolhido por Deus para anunciar o seu Nome novamente aos seres-humanos.

O único justo na Terra salva toda a humanidade.

Em sequência, diz respeito a um homem declarado justo, da descendência de Sete, escolhido por Deus, que salvaria toda a Humanidade da destruição. Quando Noé nasceu, seu pai lhe disse em Gênesis 5.9:

9Deu-lhe o nome de Noé, porque profetizou ele: “Este nos aliviará do nosso árduo trabalho e do sofrimento de nossas mãos, causados pela dureza desta terra que o SENHOR amaldiçoou!”

Desta forma, a mesma profecia que o pai de Noé fez ao seu filho, o Senhor também fez ao seu Ungido, sendo assim o Mashiach uma imagem de Noé. 

Quando Noé veio ao mundo, as Escrituras descrevem aquela geração desta forma em Gênesis 6.5-8:

5Contudo, o SENHOR observou que a perversidade do ser humano havia crescido muito na terra e que toda a motivação das ideias que provinham das suas entranhas era sempre e somente inclinada à prática do mal. 6Então o SENHOR entristeceu-se muito por haver criado os seres humanos sobre a terra, e esse sentimento feriu profundamente seu coração. 7Declarou então o SENHOR: “Farei desaparecer da superfície do solo os seres humanos que criei, todos os homens; os grandes animais até os pequenos seres; e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito!”

8Contudo, a Noé, o SENHOR demonstrou sua graça e misericórdia.

Por haver demonstrado sua graça e misericórdia na vida de Noé, toda a Humanidade foi salva em Noé, bem como todas os seres vivos da Terra. Assim, também o Mashiach encontrou graça e misericórdia aos olhos do Senhor e por isso todos os seres humanos e seres vivos são salvos nele. Ora, Noé não colocou toda a Humanidade dentro da arca, somente a si e sua família. Dentro de Noé, entretanto, estava toda a Humanidade em seu sangue. Desta forma, dentro do Maschiach também estaria toda a Humanidade, que perante Deus acharia graça e misericórdia para sua salvação. Assim sendo, somente por meio do Mashiach os seres humanos poderiam ser salvos. Logo à frente, O Senhor estabelece a sua Aliança com Noé, confirmando que Ele cumpriria a Sua promessa por meio dele, como está escrito em Gênesis 6.11-22:

11A terra se perverteu diante de Deus e encheu-se de violência. 12Deus observou a terra e viu a que ponto de perversão havia chegado toda a humanidade, com suas práticas malignas.

13Então declarou Deus a Noé: “Eis que darei fim a todos os seres humanos, porquanto a terra encheu-se de violência por causa deles. Eu os destruirei juntamente com a terra. 14Faze uma arca de madeira resinosa; tu a farás de caniços e a calafetarás com betume por dentro e por fora. 15Exatamente deste modo a farás: para o comprimento da arca, trezentos côvados; para sua largura, cinquenta côvados; para sua altura, trinta côvados. 16Farás um teto para a arca e o rematarás um côvado mais alto; farás a entrada da arca pelo lado, e farás um primeiro, um segundo, e um terceiro andar. 17Da minha parte, mandarei o Dilúvio, muitas e muitas águas sobre a terra, a fim de que exterminem de debaixo do céu toda a carne que tiver fôlego de vida: tudo o que há sobre a face da terra deve perecer! 18Mas estabelecerei minha Aliança contigo e entrarás na arca, tu e teus filhos, tua esposa e as mulheres de teus filhos, contigo. 19De tudo o que vive, de tudo o que é carne, farás entrar na arca dois de cada espécie, um macho e uma fêmea, para os conservares em vida contigo. 20De cada espécie de aves, de cada espécie de animais, de cada espécie de todos os répteis do solo, virá contigo um casal, para os conservares em vida. 21Quanto a ti, reúne todo tipo de alimento e armazena-o; isso servirá de alimento para ti e para eles. 22Noé assim fez; tudo em conformidade com o que Deus lhe ordenara, ele concluiu a obra.

Estabelecer Sua Aliança com Noé é dar a ele o direito de herdar suas promessas e passá-las a diante. O Senhor também estabeleceria a Sua Aliança com o Mashiach, dando-lhe o direito de assumir as suas promessas e passá-las aos seus descendentes. Em Gênesis 7.1-5 está Escrito:

1Então o SENHOR ordenou a Noé: “Entra na arca, tu e toda a tua família, porque és o único justo que observo diante de mim no meio desta geração. 2De todos os animais puros, tomarás sete pares, o macho e sua fêmea; dos animais que não são puros, tomarás apenas um casal, o macho e sua fêmea; 3tomarás também sete casais de aves de cada espécie, macho e fêmea, a fim de preservá-las em toda a terra. 4Porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites, e farei desaparecer da superfície da terra todos os seres que eu fiz!” 5Assim, Noé fez tudo o que o SENHOR lhe ordenara.

Noé por ser o único justo na Terra salva a humanidade de morrer para sempre. O Mashiach por seu o único verdadeiramente justo entre toda a humanidade a salva eternamente. Não fosse Noé, todos nós não conheceríamos a vida. Não fosse o Mashiach, todos nós daríamos adeus a nós mesmos para sempre.

Como prova do anuncio profético do Mashiach através da vida de Noé, ao final dos dias em que as águas cobriram a Terra, Noé se apresenta diante do Senhor como sacerdote de toda a humanidade e da Terra, oferecendo um sacrifício ao Eterno Deus, pelo que está escrito em Gênesis 8.20-22:

20Depois, Noé construiu um altar dedicado ao SENHOR e, tomando alguns animais e aves, todos puros, ofereceu-os como holocausto, queimando-os sobre o altar. 21O SENHOR sentiu o aroma agradável da adoração e declarou a si mesmo: “Jamais amaldiçoarei a terra por causa do homem, porquanto seu íntimo é completamente inclinado para o mal, desde o nascimento. E nunca mais destruirei todos os seres nos quais há o fôlego da vida, como fiz desta vez.

22Enquanto durar a terra, semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite, jamais cessarão seus ciclos naturais.

Ora, a oferta de Noé foi sobremodo tão agradável e aceitável diante do Senhor que foi por meio da oferta de Noé e somente após ela que O Senhor jurou nunca mais trazer destruição à Humanidade como havia feito antes por causa da corrupção dos seres humanos, mostrando assim que o Mashiach estabeleceria entre O Senhor e a Terra uma intercessão sacerdotal muito mais superior do que a de Noé e um resultado sobremaneira superior também. Foi também após a oferta sacerdotal de Noé pela humanidade e a Terra que o Senhor confirma a Sua Aliança de preservação da vida de Noé e sua família e estende para toda a Humanidade que vier após ele, quer seja pecador ou não, pois antes da oferta de Noé pela Terra e os seres que nela habitam o Senhor somente tinha estabelecido a Sua Aliança com Noé e sua família. 

8Então declarou Deus a Noé e a seus filhos que estavam com ele: 9“Eis que estabeleço minha Aliança convosco e com os vossos descendentes depois de vós, 10e com todos os seres vivos que estão convosco: aves, animais, todas as feras, todas as criaturas que saíram da arca convosco, todos os animais da terra. 11Estabeleço minha Aliança convosco: tudo o que existe nunca mais será destruído pelas águas do Dilúvio; não haverá mais outro dilúvio para devastar a terra!” 12E Deus afirmou: “Eis o sinal da Aliança que instituo entre mim e vós e todos os seres vivos que estão convosco, para todas as gerações futuras: 13colocarei o meu arco nas nuvens, e ele se tornará um sinal fulgurante da Aliança entre mim e a terra! 14Quando Eu reunir as nuvens sobre a terra e o arco surgir por entre as nuvens, 15eu me lembrarei da Aliança que há entre mim e vós e todos os seres vivos de toda a carne. E as águas nunca mais se tornarão um dilúvio para destruir toda forma de vida. 16Quando o arco estiver na nuvem, Eu o verei e me lembrarei da Aliança eterna que há entre Deus e os seres vivos de todas as espécies que vivem sobre a face da terra!”. 17E concluindo, asseverou Deus a Noé: “Este é o sinal da Aliança que estabeleço entre mim e toda a forma de vida que existe sobre a face da terra!”.

Por meio da vida de Noé, o Eterno salva os homens da destruição e aceita a oferta em favor do perdão dos pecados. Noé prefigura a missão intercessora sacerdotal que o Mashiach traria sobre toda a Terra para o perdão e regeneração de todas as coisas, tanto os homens quanto todos os animas da Terra.

O Messias será descendente de Sem.

18Os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, Cam e Jafé; Cam é o pai de Canaã. 19Esses três foram filhos de Noé e a partir deles se fez o povoamento de toda a terra.

20Noé, era cultivador, e foi o primeiro a plantar uma vinha. 21Bebeu do vinho que havia feito, embriagou-se e ficou dentro da sua tenda. 22Cam, pai de Canaã, notou que seu pai estava nu e foi contar aos dois irmãos que estavam do lado de fora. 23Então Sem e Jafé tomaram uma capa, levantaram-na sobre os próprios ombros e, andando de costas para não verem a nudez do pai, cobriram-no. 24Quando Noé acordou da sua embriaguez, soube do que Cam, seu filho mais jovem, havia feito.

25Então esbravejou Noé: “Maldito seja Canaã! Escravo de escravos será para seus irmãos”.

26E acrescentou: “Bendito seja o SENHOR, o Deus de Sem! E seja Canaã seu escravo.

27Que Deus amplie o território de Jafé; habite ele nas tendas de Sem, e seja Canaã seu escravo!”.

28Depois do Dilúvio, Noé viveu mais trezentos e cinqüenta anos. 29Toda a duração da vida de Noé foi de novecentos e cinqüenta anos, depois morreu.

Gênesis 9

Depois do Dilúvio, Noé plantou uma vinheira e como não sabia o efeito da planta, ficou bêbado dentro da sua tenda. O seu filho mais novo Cam viu isso e ao invés de ajudar o seu pai, correu para chamar os seus irmãos para observarem a vergonha que estava seu pai naquele estado, mas seus irmãos ao ouvirem isso, entraram de costas para a tenda e vestiram a Noé. Quando Noé acordou, declarou que Sem seria o senhor de Cam e também seria ajudador de Jafé, o que significa que toda a humanidade estaria sujeita também a estas palavras. Logo, essa é uma imagem do Messias que governaria o mundo inteiro, sendo da descendência de Sem. 

Abraão, a imagem do Messias.

1Então o SENHOR veio a Abrão e lhe ordenou: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei!

2Eis que farei de ti um grande povo: Eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; serás tu uma bênção!

3Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar. Por teu intermédio abençoarei todos os povos sobre a face da terra!” Gênesis 12

14Então, depois que Ló foi embora, prometeu o SENHOR Deus a Abrão: “Ergue teus olhos e observa bem, do lugar em que estás, para o norte e para o sul, para o oriente e para o ocidente. 15Toda a terra que vês, Eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. 16Tornarei a tua posteridade como poeira da terra: quem tiver a capacidade de contar os grãos de poeira da terra poderá também contar o número dos teus descendentes! 17Levanta-te! Percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura, porquanto Eu ta darei!” Gênesis 13

Rei e Sacerdote na Ordem de Melquisedeque.

A oitava vez que a Torá revela o Messias é por meio de Melquisedeque, em Gênesis 14.18 ao 20:

18Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho

19e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra!

20Seja louvado o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos nas tuas mãos!” Então Abrão lhe entregou o dízimo de tudo.

O caráter de Melquisedeque como Rei e Sacerdote revela que o Messias também será Rei e Sacerdote. Curiosamente nesta passagem Melquisedeque, Rei de Salém, que viria a ser Jerusalém, na função de sacerdote, leva pão e vinho para Abrão. Melquisedeque também abençoa e recebe os dízimos de Abrão, ainda não Abraão. Como confirmação do Sacerdócio e da Realeza do Messias, Davi declara em Salmos 110.4 e 7 o seguinte a respeito do Messias: 

4O SENHOR jurou e não se arrependerá: “Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”.

7Meu Rei encontrará refrigério no ribeiro em seu árduo caminho, e sua cabeça estará sempre erguida!

Abrão e Melquisedeque

O pai sacrifica o seu filho único.
A nova vez que a Torá anuncia a vinda do Messias ocorre por meio desse mesmo simbolismo, especificamente de um sacrifício paterno, agora anunciado por meio de Abraão, em Gênesis 22.1 ao 2 e 22. ao 10:

1Passados esses acontecimentos, Deus submeteu Abraão a uma prova, convocando-o: “Abraão! Abraão!” Ao que ele redarguiu: “Eis-me aqui, Senhor!” 2Então Deus lhe ordenou: “Toma Isaque, teu filho, teu único filho, a quem tu muito amas, e vai-te à terra de Moriá. Sacrifica-o ali como holocausto, sobre um dos montes, que Eu te indicarei!”

9Finalmente, quando chegaram ao lugar que Deus lhe apontara, Abraão construiu o altar, dispôs a lenha, depois amarrou o filho e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. 10Abraão estendeu a mão e apanhou a faca para imolar seu filho.

11Entretanto, o Anjo do SENHOR o chamou do céu: “Abraão! Abraão!” Ao que prontamente lhe respondeu Abraão: “Eis-me aqui!” 12“Não estendas a tua mão contra o rapaz!” − ordenou o Anjo “Não lhe faças nada! Agora bem sei que temes a Deus, porquanto não me negaste teu amado filho, teu único filho!”

Assim como Deus sacrificou um animal para seu filho Adão no passado, O Senhor agora inverte a ordem e prova Abraão pedindo para que o Patriarca Abraão sacrifique seu Único Filho. Este ato, muito mais do que simbólico como o sacrifício de um animal, representa uma dura mensagem que o Eterno queria comunicar à Humanidade. Ele, o Eterno, sacrificaria um Cordeiro para perdoar os pecados da Humanidade, e este Cordeiro seria o Messias, o seu Único Filho. 

Rei Humilde da tribo de Judá.

Entretanto, a Torá não concluiu sua mensagem nos tempos de Abraão, mas prossegue anunciando a vinda do Messias pela décima vez, agora por meio do Patriarca Jacó, em Gênesis 49.8 ao 12:

8Judá, teus irmãos o louvarão, tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; e todos os filhos de teu pai se curvarão reverentemente diante de ti!

9Judá é como um leão jovem quando ataca e mata sua presa; como um grande leão se assenta, e deita-se como uma forte leoa. Quem tem coragem de perturbá-lo?

10Portanto, o cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de comando de sua posteridade, até que venha Siló, aquele a quem o cetro pertence, e a Ele obedeçam todos os povos da terra!

11Ele amarrará seu jumento a uma videira e seu jumentinho ao ramo mais seleto; lavará no vinho suas roupas, no sangue das uvas, suas vestes.

12Seus olhos serão mais escuros que o vinho; seus dentes, mais brancos que o leite!

O Patriarca Jacó diz que o Messias será da Tribo de Judá, pois está escrito no Verso 8 e todos os filhos de teu pai se curvarão reverentemente diante de ti! e Judá, teus irmãos o louvarão e também está escrito tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos. Tudo isso não foi escrito em vão, mas foi dito para mostrar que aquele que virá de Judá terá poder para cumprir a profecia do Senhor em Gênesis, de que o Messias teria poder de pisar na cabeça da serpente. Também está escrito no Verso 9 que Judá é como um leão jovem quando ataca e mata sua presa. Jacó também diz que o Reino de Israel pertencerá à tribo de Judá até que venha Siló, aquele a quem o cetro pertence, e a Ele obedeçam todos os povos da terra! Por fim, o Patriarca profetiza a humildade do Messias quando diz que ele terá um jumentinho Ele amarrará seu jumento a uma videira e seu jumentinho ao ramo mais seleto. O Profeta Zacarias também confirma estas palavras quando profetiza em Zacarias 9.9 Alegra-te demasiado, ó cidade, filha, de Tsión, Sião; exulta ó filha de Jerusalém; eis que o teu Rei vem a ti; ele é Justo e traz a Salvação; ele é Humilde e vem montado sobre um burrico, um potro sagrado, cria de jumenta.

Libertação do pecado e Salvação da morte.

Cronologicamente, a ordem de profecias sobre o Messias segue, exceto quando cito Davi e Zacarias. A décima primeira vez em que o Messias é anunciado ocorre nos tempos de Moisés. O Messias é figurado novamente como um Cordeiro e como Filho Único em um só episódio no décimo Juízo do Egito. Especificamente, em Exôdo 11.4 ao 8: 

4E Moisés proclamou ao Faraó: “Assim diz Yahweh: à meia-noite passarei pelo meio do Egito. 5E todo primogênito morrerá na terra do Egito, desde o primogênito do Faraó, que deveria sentar-se em seu trono, até o primogênito da escrava que trabalha no moinho, assim como todas as primeiras crias do gado e dos rebanhos. 6Haverá, portanto, grande pranto em toda a terra do Egito, como nunca houve antes nem jamais haverá. 7Contudo, entre todos os filhos de Israel, desde os homens até os animais, não se ouvirá o rosnar de um cão sequer, para que saibas que Yahweh fez uma distinção entre os egípcios e os israelitas. 8Então, todos estes teus conselheiros descerão a mim, e se prostrarão diante de mim, suplicando: ‘Sai, tu e todo o povo que te segue!’ Só depois desses acontecimentos sairei!” E, ardendo em ira, saiu Moisés da presença do Faraó.

E em Exôdo 12.3, 5, 7, 12, 13, 21, 22, 23, 29, 30, 31, 32:

Observe que coloquei os versos que narram o relato da morte dos primogênitos do Egito e do sacrifício do cordeiro para encurtar o texto. Entetanto, recomendo a leitura de todo o capítulo 12. 

3Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: No dia dez deste mês, que cada homem tome para si um cordeiro para cada família, um cordeiro para cada casa. 5O cordeiro será macho, sem defeito e de um ano. Vós o escolhereis entre os cordeiros ou entre os cabritos

7E tomarão um pouco do sangue e passarão sobre os dois umbrais e sobre as vergas das portas das casas em que o comerem. 

12E naquela mesma noite Eu passarei pela terra do Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei Juízo sobre todos os deuses do Egito. 13O sangue, porém, será para vós um sinal nas casas em que estiverdes: quando Eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não vos atingirá quando Eu ferir o Egito.

21Moisés convocou, pois, todos os anciãos, autoridades de Israel e orientou-os: “Ide, escolhei um cordeiro ou um cabrito do rebanho, segundo as vossas famílias, e imolai para celebrar o Pessah, a Páscoa. 22Tomai alguns ramos de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia, e marcai a travessa da porta e suas colunas laterais com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta de casa até pela manhã.

23Porque Yahweh passará por toda a terra para matar os egípcios; e, quando vir as marcas de sangue sobre a travessa e sobre as duas colunas laterais, Ele passará adiante dessa porta e não permitirá que o Destruidor entre em vossas casas, para vos ferir de morte.

29Então, eis que à meia-noite, Yahweh matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho mais velho do Faraó, herdeiro do trono egípcio, até o filho mais velho do prisioneiro que estava no cárcere, e também todas as primeiras crias do gado e dos rebanhos. 30No meio da noite o Faraó, todos os seus conselheiros, e todo o povo egípcio se levantaram assustados. E houve terrível pranto por todo o Egito, pois não havia uma só casa egípcia que não tivesse algum morto.

31Ainda as trevas da noite cobriam o Egito quando o Faraó mandou chamar às pressas Moisés e Arão e determinou-lhes: “Levantai-vos e saí imediatamente do meio do meu povo e de minhas terras, vós e todos os filhos de Israel; ide, portanto, e servi a Yahweh, como tendes insistido! 32Levai convosco vossos rebanhos e vosso gado, como pedistes, parti e pedi a vosso Deus para que eu também seja abençoado”.

Veja bem que após as dez pragas o Faraó liberta o povo de Israel do Egito, sendo a última praga a motivação fundamental da libertação do povo de Israel do Egito: a morte de um primogênito. Pois a morte do primogênito de Faraó libertou todo o povo do Egito. Ao que parece, o Eterno volta a frisar o conceito do Filho Único na Torá e explicita que após Faraó perder seu Primeiro Filho, ele concede a liberdade ao povo de Israel. Veja também que no mesmo tempo em que O Senhor alerta sobre Ele passar e tirar a vida dos primeiros filhos do Egito, o povo de Israel deveria sacrificar um cordeiro e passar o sangue dele nos umbrais de suas casas para que o Senhor não retirasse a vida de nenhum primogênito de Israel, mas somente do Egito. Dessa forma, o Senhor volta a anunciar o conceito de que o sacrifício de um cordeiro poderia salvar a Humanidade da morte. Assim, em uma só jogada, o Eterno diz que Israel seria liberto se o primeiro filho do Egito morresse e que seria salvo se fosse sacrificado um cordeiro para cada casa. Note aqui que o Senhor utiliza o primogênito do Egito, uma referência de que estes filhos pertenciam à uma geração do pecado. Assim, o Messias quando fosse morte, estaria sendo considerado como mais um descendente de pecadores como os filhos do Egito foram considerados. Temos, portanto, ao mesmo tempo o cordeiro considerado santo sendo morto e os primogênitos considerados impuros sendo mortos e os filhos de Israel sendo salvos. A morte de um primogênito liberta todo o povo de Israel e a morte de um cordeiro por casa salva o povo de Israel. Desta forma, o Eterno demonstra seu plano total sobre a vindo do Messias.

O cordeiro sem manchas é morto.

É notório que a Lei de Moisés dá logo à frente uma explicação sobre este fato e está também é a décima segunda vez que o Messias é anunciado na Torá, em Levítico 1.4 ao 5:

4Porá a mão sobre a cabeça do animal do holocausto para que seja aceito como propiciação em seu lugar. 5Em seguida imolará o novilho diante do SENHOR, e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue. Eles o derramarão ao redor, sobre o altar que se encontra na entrada da Tenda do Encontro.

Assim, Moisés explica na Lei do sacrifício para perdão dos pecados que sempre que um cordeiro fosse sacrificado, a pessoa que levasse o cordeiro para o sacerdote deveria por a mão na cabeça do animal para que o cordeiro recebesse os pecados daquela pessoa e morresse em seu lugar. Dessa forma, O Cristo deveria também morrer no lugar das outras pessoas, mesmo não tendo pecado, pois como era um cordeiro, ele iria receber os pecados das outras pessoas, neste caso, da Humanidade, e, ainda que nunca tivesse cometido pecado, morreria. 

O líder de Israel toma o lugar de Moisés.

A décima terceira vez que O Messias é anunciado ele é chamado de o Líder de Israel e ocorreu por meio do Profeta Moisés em Deuteronômio 18.5 ao 22:

5Yahweh, teu Deus, suscitará um profeta como eu no meio de ti, dentre teus próprios irmãos; a ele ouvireis!16Porquanto é o que tinhas rogado a Yahweh, teu Deus, em Horebe, no dia em que te reuniste, quando suplicaste em assembleia: ‘Não posso continuar ouvindo a voz de Yahweh, meu Deus, nem vendo este fogo maravilhoso, senão morrerei!’ 17Então Yahweh me orientou: ‘Eles falam a verdade!’ 18Portanto, vou suscitar para eles um profeta como tu, no meio dos seus próprios irmãos. Colocarei as minhas palavras em sua boca e ele lhes comunicará tudo o que Eu lhes ordenar. 19E será que qualquer pessoa que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu Nome, Eu mesmo lhe pedirei contas. 20Todavia, o profeta que ousar dizer em meu Nome alguma palavra que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá de ser morto. 21Talvez venhas a questionar em teu coração: ‘Como vamos saber se tal palavra não é uma Palavra do SENHOR?’ 22Se o profeta fala em o Nome de Yahweh, mas a palavra não se cumpre, não se torna realidade, trata-se então de uma palavra falsa, que o SENHOR jamais pronunciou. Tal profeta falou com arrogância. Não o temas!

O Profeta Moisés anuncia que o Líder de Israel, O Messias, será O Profeta que ensinará com autoridade igual a autoridade de Moisés de dar leis e ordenanças, por isso está escrito Yahweh, teu Deus, suscitará um profeta como eu no meio de ti, dentre teus próprios irmãos; a ele ouvireis! e também está escrito E será que qualquer pessoa que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu Nome, Eu mesmo lhe pedirei contas. Moisés também anuncia que o Messias virá de dentro da comunidade de Israel, ou seja, que descenderá da descendência de Abraão e que, portanto, deverá nascer de uma mulher israelita. Por isso o profeta Moisés declara no meio de ti, dentre teus próprios irmãos. 

Esta postagem ainda está sendo escrita. Abordarei todo a Torá nela, por isso demanda tempo. Como há uma infinidade de profecias sobre o Messias, esta postagem será ainda mais extensa.

Pedro Lucas Garcia